domingo, 12 de setembro de 2010

Brasil de Aparência e Pouca Essência?

País emergente, populoso, detentor de um dos monumentos eleitos Maravilhas do Mundo Moderno, sede da Copa FIFA de 2014 e das Jogos Olímpicos de Verão de 2016. Ótima reputação, não é verdade? Entretanto, nem tudo são flores e, apesar de toda essa ascendência brasileira no quesitos socioeconômico, político e diplomático, o Brasil, como todo e qualquer país, possui seus problemas, e um dos seus maiores é a violência.

Ano de eleições e, pois, de promessas e mais promessas. Eleitores buscam mais segurança, que buscam compromentimento, que buscam honestidade, que buscam... É uma verdadeira cadeia de buscas ad infinitum. Entendemos que, uma vez que o cidadão não possui estruturas financeira, psicológica e educacional para o fomento da cidadania, a palavra violência não deixará de existir de modo geral. O Brasil possui favelas gigantescas e muitos problemas de conflitos entre as polícias e os bandidos, o que deixa a população amedrontada.

Governo vai, governo vem e a sucessão governamental é incapaz de estancar a violência. A aparência brasileira sustentada no exterior não é a mesma visão visão internamente. A administração pública precisa tomar atitudes imediatas de combate direto à violência, o que é possível com a escolarização básica, do trabalho digno e da remuneração justa. Não adianta matar, implementar pena de morte, que, aliás, seriam um retrocesso aos padrões civilizados, ainda mais quando da existência de um panorama paradoxal que permite, sim, que muitos inocentes morram. Em verdade, é como diria Gandhi, "um olho por um olho e acabará por deixar toda a Humanidade cega". Logo, a melhor solução para que o jogo de aperência finde e dê-se início à realização das visões equânimes acerca do Brasil, deve-se humanizar o cidadão.
Por Raíssa Scarlet Fernandes.

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