sábado, 10 de julho de 2010

Nossos Objetivos

Pela EDUCAÇÃO trabalhamos arduamente. Para proporcionarmos a APRENDIZAGEM, nos entregamos a horas de planejamentos em busca de ENSINAR com QUALIDADE.
Sempre corremos atrás de recursos e metodologias que quebrem com a monotonia das aulas da semana.Vivemos na função de estarmos informados, bem informados para "sacudir" a turma naqueles momentos de dispersão. Somos EDUCADORES!Somos apaixonados pelo que fazemos e, se não há PAIXÃO na alma, nas veias, no fôlego e na razão, não vale de nada carregarmos uma licenciatura.
Uma EDUCAÇÃO de verdade começa a partir de simples exemplos do cotidiano, de um bom livro lido, de um filme assistido, do modo como o outro trata o seu semelhante, de como um professor entra na sala de aula e como é recebido por seus alunos. EDUCAÇÃO é atitude! É aprender que temos direitos e deveres. É juntar vivências e ciências, números e letras.
Muitos utilizam o problema chamado EDUCAÇÃO para ser promover. Tolos!Somos todos tolos!Não há problema... EDUCAÇÃO é solução! E ela está aí, aqui e ali. Basta tratá-la com respeito e com o devido valor de quem busca nos estudos uma mudança de vida, uma melhoria para povos, para o planeta. Na EDUCAÇÃO não há entraves , mas sim SAÍDAS.
Queremos ESTUDAR? Então, busquemos recursos para tal. Queremos EMPREGO? Então, exijamos de nós mesmos mais aproximação com os livros, com as leituras, com as formações continuadas e com um nível de conhecimento cada vez mais apurado.
Seria um diferencial incrível, se todos vissem que a EDUCAÇÃO não depende somente do olhar atento de um governo que entra ou de um grupo de interessados que alega haver um jeito. Uma EDUCAÇÃO significativa e real depende da nossa vontade de reivindicar, de zelar por aquilo que as nossas escolas nos proporcionam, respeitar a imagem do professor e do aluno, de valorizar o empenho dos coordenadores, funcionários e dos diretores por estarem juntos na missão de elevar o ENSINO, o ESTUDO, a APRENDIZAGEM em nosso país.
Eu sou EDUCADORA, porque sei e sinto que pisar na sala de aula me RENOVA a cada dia!
Sou EDUCADORA, porque percebo que sirvo de EXEMPLO para muitos que convivem comigo!
Sou EDUCADORA, porque noto na RECEPTIVIDADE dos meus alunos que faço a coisa certa!
SOU EDUCADORA, PORQUE EU AMO ESTAR COM PESSOAS EM PURO CRESCIMENTO!
SOU EDUCADORA, porque assim APRENDO a me respeitar e a respeitar a todos!
Sou, por DOM e PAIXÃO, UMA SIMPLES EDUCADORA!
E para você, o que ser ALUNO(A); o que é o ESTUDO e a busca pelo CONHECIMENTO?
Por Professora Ana Virgínia Napoleão Calvet.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Nossa Educação

A Educação brasileira parece ter sido por muito tempo relegada à segunda página: há cinco séculos, quando do Brasil Colônia, a única via de acesso à educação eram os internatos jesuítas, que precariamente mesclavam as ciências à religião; há duzentos anos, a via mais preferível eram os mestres-de-reza, geralmente idosos que adicionavam ao aprendizado o temor da palmatória. Apenas na consolidação da Revolução de 1930, que levou Getúlio Vargas à Presidância da República, viu-se a criação do Ministério da Educação e Saúde; e somente em 2009, o Brasil passou pela universalização dos esnios fundametal e médio. Nota-se, pois, que nem sempre a Educação foi um direito a todos os brasileiros - e isso acaba por constituir a força motriz da busca por uma Educação que primeiro passe a se tornar direito de fato, pois já é legal, e, então, muito bem atenda aos anseios qualitativos e quantitativos.

A trajetória da Educação brasileira realmente confirma o seu relativo abandono, mas, melhor tarde do que nunca, o Brasil suscitou a sua importância, aliando a ela um consitente desenvolvimento econômico - como há já um século os EUA passava. Na verdade, somente agora o Brasil faz do direito à Educação - já previsto em sua Constituição de 1988 e na Declaração Universal dos Direitos Humanos, esta de 1945 - um Objetivo do Milênio. Exatamente por isso, vê-se os nossos tropeços e avanços concomitantes: o Bolsa Escola estimula a escolaridade quantitativa, mas não qualitativa; há investimentos maciços na Educação, mas a massiva corrupção os limitam ao máximo de irredutibilidade; apesar de diversas conquistas em simpósios científicos internacionais, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica denuncia que somente em 2021 o Brasil alcançaram proficiência em sua Educação.

Enfim, como se vê somente há pouco o direito à Educação tornou-se um objetivo e, pois, obrigação do Estado em universalizá-la. Apesar dos tropeços, o Brasil vem progressivamente consolidando sua Educação, e em breve a tornará proficiente - com isso, todos os brasileiros serão, como já começam a ser, enormemente beneficiados -, embora esse processo possa ser mais ágil a partir da adoção de medidas promotoras de sua reestruturação administrativa, além de continuamente melhorado. James Russel Lowell já afirmava, enfim, que "educar a inteligência é dilatar os horizontes dos seus desejos e das suas necessidades".

Direito Essencial

Educar é transformar. É transformar qualquer pessoa em cidadã consciente de seus direitos e deveres. Seja pela cultura, seja pelas ciências, deter o conhecimento já se tornou imprescindível à vida em sociedade, já que nos torna aptos a compreeder e explicar o mundo em que vivemos. É a porta de entrada para este mundo.

Devido à sua imensa importância, a Educação já é direito assegurado por Lei ao cidadão nos quatros cantos do mundo. Como isso, vemos anualmente a divulgação de diversos índices sobre o desenvolvimento humano e qualidade de vida, sempre atrelados ao fator Educação. Percebe-se em muitos casos onde o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) se destaca que boa parte da população local tem, além de ensinos fundamental e médio completos, bons números de graduados em cursos superiores.

Já com relação ao nosso País, a realidade do bom ensino é bem diferente, ou seja, o direito a ele nem sempre vem sendo plenamente atendido.Pois, temos um sistema educacional público ainda deficiente com grande percentual de analfabetismo, com muitas crianças e adolescentes afastados da escola por conta da miséria e da necessidade de trabalho remunerado. É certo que o número de matriculados nas escolas da rede pública tem aumentado significativamente na última década, além dos incentivos a estudantes de baixa renda para frequentarem universidades, como o ProUni, mas isso não chega a cancelar os diversos obstáculos a serem derrubados para que a educação seja vista como prioridade.

É bom salientarmos que não só de educação contundista se faz uma cidadão consciente. Museus, teatros, cinemas e música são a educação do dia-a-dia. Um banho de cultura é um banho de aprendizado social, que aliado ao aprendizado científico, resulta no aprendizado para a vida, nosso maior objetivo.
Por Ana Carolina Sá Mascarenhas.

Dividir para Somar

Há setenta anos, os Estados centrais no cenário internacional mobilizavam-se na Segunda Guerra Mundial, após saber que as ambições socioeconômicas da recém-unificada Alemanha se transformaram em expansionismo retalialista e massacre de grupos minoritários - entre eles, seis milhões de judeus. Durante o Brasil Colônia, milhares de negros foram trazidos para cá sob a condição de trabalhadores escravizados, e além das mazelas dessa condição, tinham de conviver com o racismo. Como esses exemplos, infelizmente há muito mais, que elucidam a injustificável incovivência com a diversidade cultural. E isso acaba por contituir a força motriz da busca por uma sociedade que melhor conviva com essas diferenças.

O direito à vida, à educação, à saúde e a todos aqueles ratificados em 1945 na Declaração Universal dos Direitos Humanos, no ainda conturbado cenário pós-Segunda Grande Guerra, independe da religião, do modo de vestir-se, da afinidade social ou quaisquer outros aspectos culturais que não infrijam o direito de outrem - afinal, a semelhança primordial entre todos nós é a condição de sermos humanos. Para tanto, faz-se necessário a validação dos princípios sociológicos do Biestado, de Michel Foucout, que afirma ser necessária a atuação do Estado para que a sociedade saia desse caos da inconvivência cultural para, então, chegar ao estado de convivência de cultural mantê-lo - isso através de medidas conscientizadoras, criminalização das condutas que abalem esse estado, entre outros.

Em suma, saber conviver com as diferenças culturais é mais um objetivo almejado, e se torna imprescindível quando vemos que a sua realização promove o bem-estar social - como em Portugal, às Grandes Navegações - e sua inexistência, o ceifamento de muitas vidas inocentes - como os milhares de hutus e tutsis mortos em Ruanda no fim do século XXI.
Por Hugo Eduardo Azevedo Fialho.