terça-feira, 31 de agosto de 2010

Palmada Nunca Mais?

A educação está de forma inerente ao meio familiar sendo o homem fruto de seu próprio meio, mas até onde estamos aptos a educar nossos filhos? Até onde podemos interferir na liberdade de cada um deles?

São várias as controvérsias a respeito do assunto decorrente da nova lei proposta pelo Congresso Nacional, de um lado pais aprovam a diplomacia pacífica com as crianças afirmando que a violência não é o caminho. De certo, “violência gera violência”, sendo um meio inapropriado quando esta causa algum dano físico ou moral permanente. Não raros são os casos de crianças maltratadas em domicílio, sofrendo todo tipo de atrocidade que tornam as ações do poder público justificáveis, além dos futuros jovens que se tornam reflexo de uma infância marcada pela violência.

Por outro lado, outros dizem que algumas “palmadinhas” fazem parte do processo pedagógico de todo jovem sendo apenas uma forma de reafirmar a autoridade de decisão dos pais. A educação é o histórico de cada lar, é a identidade de cada um, sendo controverso o órgão público intervir de tal maneira no processo de formação do cidadão, ainda há a questão de não aprovação da maioria populacional – 54% dos pais dizem não concordar – tornando uma barreira para que a lei entre em vigor, além da dificuldade no processo de fiscalização da lei.

Não intervindo nos direitos de cidadania de sua prole, sendo rígida ou de maneira liberal, cada pai está apto em participar na construção da educação de seu filho, afinal, incontestavelmente, a educação começa dentro de cada lar.
Por Thaisa C. M. Martins.

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